sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Cenário Eleições 2014


Hoje saiu nova pesquisa de intenção de votos 2014 pela DataFolha.
Dilma aparece com 37% dos votos, seguido de Marina com 30%, e mais distante Aécio com 17%: esses percentuais são obtidos com a pergunta "desta lista qual desses candidatos você cotaria". Já na modalidade espontânea (aquela que o entrevistado pode responder quem ele quiser) Dilma aparece com 30% de intenção dos votos seguido de 24% de Marina e 12% do Tucano Aécio. Nas duas questões brancos e nulos aparecem com 6%.
Em 7 de agosto Dilma tinha 38% de intenção de votos, Aécio 23% e Eduardo Campos 9%, segui do 3% do pastor Everaldo e 1% de Luciana Genro e 1% de Eduardo Jorge. No dia 13 morre Eduardo Campo e muda todo cenário.
Marina Silva que nas eleições de 2010, ficava sempre atrás nas pesquisas conseguiu superar com 19,33% dos votos apurados. Na época, próximo as eleições, houve uma intensa guerra entre os dois candidatos mais fortes Dilma e José Serra, a indecisão gerada acabou resultando a expressiva votação para a candidata do PV Marina Silva, que empolgado com o resultado rompe com o partido e tenta criar sua própria legenda, a Rede Sustentabilidade. Entretanto a empreitada é fracassada, e próximo a data de registro de candidatura a ambientalista se desespera na busca de soluções. Eduardo Campos que se mostrava um bom negociador, fazendo boas alianças, a convida para se juntar a sua chapa, o que é visto com olhos desconfiados pelo PSB, já que a candidata não tinha um bom histórico com suas legendas anteriores, criando muitos conflitos no PT (Partido que fez parte) e principalmente do PV.
Com a Morte do Candidato do PSB, Marina assume o lugar de candidato a presidência e impressiona seus, temporários, correlegionários, pulando dos 9% de intenção de voto no partido para 21% ultrapassando o segundo colocado Aécio Neves.
Durante a semana a pauta de maior tempo na TV era a morte de Eduardo Campos que toma conta dos telejornais e programas de tv e rádio. Na campanha eleitoral a maioria dos candidatos sai em pesar do candidato e a comoção nacional e a massificada campanha in memoria, faz com que Marina passa a ter 34% dos votos empatando com Dilma para o resgate da memória e honra do líder Campos. Votos oriundos de Aécio Neves que cai para 15% e dos demais candidatos que não mais marcam porcentagem de votos.
Os candidatos se preocupam com a expressão de intenção de votos de Marina Silva e começam a mostrar sua verdadeira identidade, desmascarando sua imagem de solução para a mudança. Esse fato somado ao esfriamento do pesar pela morte de Campos a candidata cai para 30% das intenções de votos.
Já Dilma se manteve praticamente estável em sua margem de intenção de votos variando próximo aos 36%, o que mostra que por mais que ocorram mudanças significativas no cenário político os votos de Dilma já foram conquistado e esses eleitores não abriram mão de continuar nessa caminho que Dilma escolheu para o Brasil.
Entretanto, o candidato mineiro Aécio Neves não compreendeu isso e criou uma estratégia errada ao tentar atar a presidenta se mostrando com alternativa para mudança. Porém, a Sociedade sentiu Marina muito mais mudança do que Aécio, que não repensou sua estratégia durante a campanha, praticamente fazendo campanha para Marina Silva.
O candidato das medidas impopulares não procurou buscar outras votos, e não teve opção a não ser apresentar certo apoio a Marina para retirar Dilma do poder, houve até mesmo o boate da desistência de sua candidatura para apoiar a indecisa Marina Silva. A derrota do tucano ficou claro aos membros do partido que desmotivados empurram a campanha apenas para cumprir com o calendário.
Os demais candidatos é uma pena que não possa ter a oportunidade de ter a confiança da população para ampliar o debate político e mostrar suas consideráveis ideias e planos.
Enquanto a discussão no Primeiro Turno se acirra com ataques, o segundo turno dependera das antigas questões polêmica como aborto, liberação das drogas, homossexualismo, redução da maioridade penal entre outros, para definir a pleito.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Fonte de dificuldade da gestão pública



Não é fácil gerir uma cidade, mas são os pequenos detalhes que fazem a diferença. Manter os gramados e as árvores aparadas,  as ruas limpas e as guias pintadas, controlar a finança do município, educar as crianças e os jovens, prolongar a vida dos velhos e doentes, dar condições de vida aos pobres, manter a paz e a ordem, tornar a vida da população mais feliz, além controlar e fiscalizar.
Todas as atividades da gestão pública têm seus graus de dificuldade. Entretanto um serviço aparentemente simples pode demonstrar a capacidade de uma Administração, estou falando da Fonte, mecanismo hidráulico, ou chafariz.
Às vezes nem percebemos, mas é algo desafiador e que pode dividir opiniões. As fontes deixam a cidade mais bonita, dão ideia de prosperidade, um ponto turístico, podem ser verdadeiras obras de arte, contar histórias, ser um símbolo.
Entretanto manter uma fonte é algo que gera custos, e conflitos. Água parada é fogo do mosquito da dengue, bactérias e mau cheiro. A manutenção das fontes deve ser frequente. Apenas trocar a água trás danos ao meio ambiente, fazer a manutenção com produtos químicos leva a altos custos.
Fonte mal cuidada mostra o desinteresse do gestor, fonte cuidada pode ser desperdício de água ou de recurso. Manter as fontes em funcionamento é algo que exige soluções de problemas e planejamento e que podem refletir a capacidade dos gestores públicos.